Sobre

Produzido em colaboração com o Laboratório articulador de Práticas Transdisciplinares, Sensíveis e Ecológicas (Universidade Nacional da Colômbia - Sede Medellín) e o Grupo Produção de Subjetividade, Arte, Corpo e Terapia Educacional (PACTO - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), esta oficina foi parte do evento "Lost in trans_lation: tra(ns)dução, cuidado e transcriação nas arte(s)aúdes, que coorganizamos. Sinopse: Como já dizia Gilles Deleuze, "nunca (...) um animal, uma coisa, é separável de suas relações com o mundo: o interior é somente um exterior selecionado; o exterior, um interior projetado; a velocidade e a lentidão dos metabolismos, das percepções, ações e reações entrelaçam-se para constituir tal indivíduo no mundo." E, de fato, o que a/co(m)tece no ev(em)to? É no a(com)tecimento e no e(m)contro que essa proposição se instala: em um pensamovimento transversal na terceira margem de “um riacho sem início nem fim, que rói suas duas margens e adquire velocidade no meio” (Deleuze; Guattari, 1995, sp). Afinal, “…é pela velocidade e lentidão que a gente desliza entre as coisas, que a gente se conjuga com outra coisa; a gente nunca começa, nunca se recomeça tudo novamente, a gente desliza por entre, se introduz no meio…”. Um meio, um e(m)trete(s)er que buscaremos cultivar entre corpos, ritmos, velocidades, afetos, tempos e lentidões, em favor de gestos coletivos de cuidado e transcriação na hibridização arte(s)aúdes para que outras dinâmicas e processos vitais-cri/ativos ganhem cor/po.